Com a morte do prefeito Fuad Noman (PSD), ocorrida nesta quarta-feira, Álvaro Damião (União Brasil) assume o cargo de titular. Ele irá governar e não terá vice-prefeito no mandato que se estende até 2028. O cenário é semelhante ao que Fuad Noman (1947-2025) enfrentou no primeiro mandato, quando assumiu a prefeitura após a licença de Alexandre Kalil (sem partido) para disputar as eleições estaduais de 2022.
Conforme a ordem de sucessão prevista pela Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte, Damião ocupa o cargo de prefeito após a morte de Fuad. Segundo a Lei Orgânica, "a eleição do prefeito implica a do vice-prefeito, que toma posse junto ao prefeito". O artigo também prevê que o vice "substitui o prefeito em seus impedimentos e o sucede na vacância do cargo".
Com a ausência de um vice-prefeito, o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte é o próximo na linha de sucessão, conforme a Lei Orgânica. "No caso de vacância ou impedimento simultâneo do prefeito e do vice-prefeito, o presidente da Câmara assume o governo. Se ambos os cargos estiverem vagos, uma nova eleição é realizada dentro de 90 dias", diz o texto.
Fuad não teve vice no primeiro mandato
Nomeado Secretário Municipal de Fazenda de Belo Horizonte pelo então prefeito Alexandre Kalil, em 2017, Fuad ficou no cargo até 2020, quando foi convidado a se candidatar como vice-prefeito na chapa de reeleição. Com a renúncia de Kalil ao cargo em 2022, Fuad tomou posse como chefe do Executivo em março daquele ano.
Entre 2022 e 2024, o cargo de vice-prefeito ficou vago. Após a reeleição de Fuad, com Álvaro Damião como vice, o cargo ficou ocupado por três dias, antes de Damião assumir a prefeitura interinamente com a internação de Fuad.