Políticos mineiros se manifestaram sobre a morte da brasileira Juliana Marins, 26, que caiu em uma trilha às margens de um vulcão na Indonésia. Natural de Niterói (RJ), a jovem aguardava resgate no local desde a última sexta-feira (20). Em nota publicada o Instagram na manhã desta terça-feira (24), familiares confirmaram que as equipes de resgate a encontraram sem vida.

Confira abaixo algumas manifestações de políticos mineiros sobre o episódio:

@MacaeEvaristo - Macaé Evaristo (ministra dos Direitos Humanos)
"Solidarizamos profundamente com a família e amigos de Juliana Marins. Uma jovem aventureira que lutou pelos seus sonhos e resistiu bravamente. Devemos transformar o luto em luta: para que nenhuma mulher seja abandonada, e para que não transformem nossos sonhos em culpa."

@bellagoncalvs - Bella Gonçalves (deputada estadual - Psol)
"A família confirmou no perfil criado durante as buscas que Juliana não resistiu. O resgate conseguiu chegar até ela mas ela já não estava com vida. Toda a minha solidariedade a família e amigos. O Brasil hoje está em luto!"

@DudaSalabert - Duda Salabert (deputada federal - PDT)
"Que tristeza ! Que tristeza ! E ao mesmo tempo revolta por tamanha negligência e descaso com a vida de uma jovem. Minha total solidariedade aos familiares e amigos da Juliana Marins. Hoje estou de luto. O Brasil está de luto!"

@brunopedralva - Bruno Pedralva (vereador de BH - PT)
"Tristeza imensa! Juliana Marins foi encontrada sem vida pela equipe de resgate na Indonésia.  O Brasil está de luto pela perda de uma jovem cheia de vida e sonhos. Toda a minha solidariedade aos familiares neste momento de dor."

@celiaxakriaba - Celia Xakriaba (deputada federal - Psol)
"Infelizmente, essa não é a notícia que queríamos ler hoje. Nesse momento de dor, me uno à tristeza da família de Juliana, que ancestralizou tão jovem. Foram quatro dias presa na encosta do vulcão. A equipe de socorro chegou tarde demais".

@andreiadejesuus - Andréia de Jesus (deputada estadual - PT)
"Com profunda tristeza, recebemos a notícia da morte de Juliana Martins, a jovem brasileira desaparecida na Indonésia. Que sua família e amigos encontrem conforto nesse momento tão difícil. Que sua memória siga viva, inspirando cuidado, solidariedade e humanidade. 🖤"

@ReginaldoLopes - Reginaldo Lopes (deputado federal - PT)
"Muito triste a notícia da morte de Juliana Marins, jovem brasileira que sofreu um grave acidente em uma trilha na Indonésia. Me solidarizo com sua família e com todos que acompanharam com esperança os esforços de resgate. Que ela seja acolhida na luz. 🙏🏻"

O que aconteceu com Juliana?

Juliana Marins, de 26 anos, sofreu uma queda durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, local que abriga o 2º vulcão mais alto do país, com 3.726 metros de altura. A jovem, natural de Niterói, aguardou resgate no local desde as 19h de sexta-feira (horário de Brasília), correspondente às 5h de sábado no horário local.

Operações de resgate mais eficazes só aconteceram na segunda-feira (24) após uma mobilização de brasileiros, com o apoio do Itamaraty, para retirarem a publicitária do local. 

Durante todo o período em que esteve isolada, a jovem não recebeu alimentos, água e roupas, o que gerou revolta entre os familiares que acusam as autoridades da Indonésia e do parque de descaso.

O acidente aconteceu enquanto Juliana realizava um mochilão pela região. A queda deixou a publicitária em uma área de difícil acesso no terreno acidentado do Monte Rinjani, que mesmo em trilhas guiadas apresenta riscos para os caminhantes.

O vulcão

O Monte Rinjani está localizado no arquipélago das Ilhas Menores da Sonda, que inclui Bali, Sumbawa, Flores, Sumba e Timor.  A região faz parte do chamado "Anel de Fogo", linha de terremotos e erupções vulcânicas que circunda praticamente toda a orla do Pacífico. A caldeira deste vulcão mede 6 por 8,5 quilômetros e abriga o lago Segara Anak, também conhecido como Anak Laut ou Filho do Mar, situado a aproximadamente 2.000 metros acima do nível do mar.

Em 2018, o Monte Rinjani foi reconhecido pela Unesco como Geoparque Global. A última erupção do vulcão ocorreu em 2016, quando o cone vulcânico Barujari, dentro da caldeira, expeliu cinzas que forçaram o fechamento do espaço aéreo regional e do Parque Nacional.

Também em 2018, mais de 680 pessoas ficaram isoladas na montanha após um terremoto de magnitude 6.4 na escala Richter, necessitando resgate por especialistas em terra e helicópteros.