Os vereadores de Belo Horizonte votam, nesta segunda-feira (14 de julho), um projeto que institui programa de vacinação domiciliar para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) na capital mineira. De autoria de Diego Sanches (Solidariedade), o texto prevê que os imunizantes possam ser aplicados mediante solicitação do responsável legal, desde que a condição e a necessidade sejam comprovadas por meio de laudo médico, carteira de identificação ou outro documento de profissional de saúde. O Plenário da Câmara Municipal ainda irá avaliar proposta que veda a sobreposição de datas comemorativas na cidade.

O projeto do vereador Diego Sanches também prevê a realização de campanhas de conscientização e a capacitação de profissionais para atuação adequada.

“Pessoas com TEA podem apresentar reações sensoriais intensificadas ou diminuídas a estímulos ambientais, o que pode impactar significativamente suas rotinas e acessibilidade a serviços de saúde. Essas particularidades tornam ambientes hospitalares e postos de vacinação altamente desafiadores, justificando a necessidade da vacinação domiciliar como uma alternativa para garantir um atendimento humanizado, reduzindo o risco de crises e assegurando a imunização desse grupo”, argumenta o parlamentar.

A matéria já recebeu parecer favorável das Comissões de Legislação e Justiça, de Direitos Humanos, Igualdade Racial e Defesa do Consumidor e de Administração Pública e Segurança Pública, e será avaliada em primeiro turno. Se obtiver o voto favorável da maioria dos membros da Câmara (21), o projeto retornará às mesmas comissões para apreciação de substitutivo apresentado pelo vereador Irlan Melo (Republicanos).