O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) divulgou nota neste domingo (27 de julho) criticando reações ao discurso que fez em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao município, na quinta-feira (24 de julho). O parlamentar atribuiu as críticas à direita e, sem citar nomes, disse que o grupo adota tom agressivo, além de não propor nada relevante e útil.
Durante o pronunciamento em Minas Novas, o parlamentar, que é ex-presidente do Congresso Nacional, classificou os atos de 8 de janeiro como uma traição à democracia. “Depois de tudo que aconteceu, com o plano de golpe de Estado, com minuta de golpe de Estado, com depredação de patrimônio público, com esse conceito anti-democrático, pretendem anistia ampla, geral e irrestrita, como se o 8/1 tivesse sido um passeio no parque. As instituições desse país funcionam, as instituições desse país reagem”, declarou o senador, na passagem por Minas Novas.
Pacheco fez menção ao seu discurso na nota divulgada neste domingo. "Convivo com este tom agressivo da extrema direita desde antes de ser presidente do Senado. Nunca abaixei a cabeça para esse grupo, que só faz gritar e agredir. Não propõe nada de relevante e útil. Sobre minha fala recente, na qual fiz a defesa da democracia e externei meu repúdio a tentativa de golpe, entendo que essa postura deveria ser obrigação de todos, esquerda, centro e direita", disse, no posicionamento.
O senador é cotado como possível candidato ao governo de Minas Gerais nas eleições de 2026. Em diversas oportunidades, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já afirmou que apoiará o parlamentar caso Pacheco decida concorrer. Em Minas Novas, o senador elogiou o presidente, e disse que Lula é o principal defensor da soberania nacional.
“Nunca o Brasil precisou tanto do senhor como hoje para garantir a soberania nacional do Brasil. Democracia e soberania, à prova, sob risco, que precisa da resistência a partir de um homem que reúne experiência, sabedoria, respeitabilidade e que é capaz de estabelecer diálogo necessário para que tenhamos nossa soberania ressalvadas. O Brasil é dos brasileiros”, disse Pacheco.