O projeto de lei que cria o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Belo Horizonte foi aprovado nesta segunda-feira (25/8) em primeiro turno durante sessão extraordinária do Plenário da Câmara Municipal. A escola será construída no Barreiro. O projeto foi enviado à Casa pela prefeitura, dona do terreno em que a União irá construir o instituto. A votação foi por 40 a favor e nenhum contra. A Casa tem 41 parlamentares. O presidente, cargo ocupado hoje por Juliano Lopes (Podemos) não participa das votações
As sessões de Plenário da Casa acontecem nos dez primeiros dias úteis de cada mês. A reunião extraordinária foi marcada porque, conforme explicação do Poder Legislativo municipal, os recursos para o instituto precisam ser incluídos no orçamento da União para 2026. A votação da LDO (Lei das Diretrizes Orçamentárias) pelo Congresso Nacional está prevista para 3 de setembro. O texto ainda precisa passar por votação em segundo turno ainda de ir para sanção do prefeito Álvaro Damião (União).
O Barreiro é onde está a base eleitoral do presidente da Câmara de Belo Horizonte, Juliano Lopes (Podemos). A escola vai oferecer 1,5 mil vagas em cursos como análises clínicas, enfermagem, farmácia, nutrição e dietética, radiologia e cuidado de idosos. O ingresso nos cursos técnicos ou superiores pode ser realizado por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), além dos processos seletivos próprios da instituição, como o vestibular e o exame de Seleção, realizados duas vezes por ano.
Vereadores comemoraram a aprovação do texto. "O instituto vai ser muito importante para toda a cidade, mas em especial para a região do Barreiro", disse o líder do governo, Bruno Miranda (PDT). "É uma conquista histórica", afirmou o vereador Bruno Pedralva (PT). O parlamentar defendeu que a Casa "pise no acelerador" para a votação em segundo turno do projeto, que ainda não tem data para ocorrer.