A decisão do deputado federal Aécio Neves (PSDB) em não se candidatar ao Senado nas eleições deste ano, mas tentar a reeleição para a Câmara Federal, é um recado para o próprio partido, na esfera nacional. Segundo o deputado, o partido errou ao não ter indicado o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), como candidato à presidência. Protocolarmente, o outro motivo citado por Aécio seria para fortalecer a candidatura de Marcus Pestana ao governo de Minas.
“Meu partido cometeu um equívoco na condução nacional do processo (eleitoral). Poderíamos ter um candidato a Presidente da República, que poderia estar disputando uma vaga no segundo turno com o presidente Bolsonaro, o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite”, disse Aécio Neves em entrevista para o quadro Estúdio Aberto, do Super N 2, da Rádio Super 91,7 FM.
A decisão do deputado federal Aécio Neves (PSDB) em não se candidatar ao Senado, mas tentar a reeleição para a Câmara, é um recado para o próprio partido, na esfera nacional, que não lançou candidato à presidência. E também, segundo ele, para fortalecer a candidatura de Pestana. pic.twitter.com/fGg9Tsid58
— O Tempo (@otempo) August 9, 2022
Neste contexto, Aécio Neves declarou que sua decisão em não se candidatar ao Senado foi para demonstrar para seu próprio partido o que ele considera ter sido uma decisão errada nas eleições deste ano. “(Foi) para demonstrar o equívoco do PSDB de não apresentar a candidatura para a Presidência da República. Qualquer projeto futuro que eu tenha em Minas Gerais independe de eu ser deputado ou senador”, criticou Aécio.