Eleição

Cleitinho Azevedo tenta viabilizar candidatura ao Senado em 2022

Uma das condições do deputado estadual para ir para o Avante seria não disputar o mesmo cargo que André Janones

Por Pedro Augusto Figueiredo
Publicado em 14 de junho de 2021 | 06:00
 
 
 
normal

O deputado estadual Cleitinho Azevedo (Cidadania) está conversando com partidos para tentar ser candidato ao Senado nas eleições de 2022.

Uma das legendas que ele estaria próximo de se transferir seria o Avante, presidido pelo deputado federal Luis Tibé e que tem entre seus quadros o deputado federal André Janones.

Cleitinho confirma que mantém conversas com outras siglas visando às eleições do próximo ano, mas que ainda não há nada definido. “Alguns partidos me chamaram para conversar, inclusive o Avante, mas eu ainda não conversei com meu próprio partido”, diz. 

Segundo ele, é provável que uma candidatura ao Senado passe por uma decisão do diretório nacional, mas ele ainda não falou sobre o tema com o presidente do Cidadania, Roberto Freire, ou com integrantes da Executiva nacional.

Ele confirma o desejo de ser candidato a senador. “Não sou hipócrita. Mas não depende só de mim. Depende do povo querer e de um partido aceitar”, explica Cleitinho. “Vou deixar para o povo falar. Se o povo falar que eu tenho que vir candidato, [AO SENADO]eu venho; se falar que eu tenho que ser [DEPUTADO]estadual, eu venho; [DEPUTADO]federal, eu venho”, completou.

Uma das condições de Cleitinho para ir para o Avante seria não disputar o mesmo cargo que André Janones para que ele pudesse “dobrar” com o deputado federal. Como Janones deve ser candidato à Presidência ou à reeleição para a Câmara dos Deputados, Cleitinho poderia ser candidato ao Senado ou se reeleger para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Embora com números inferiores a Janones, Cleitinho conta como principal ferramenta o alcance nas redes sociais, com 800 mil seguidores no Facebook e outros 122 mil no Instagram.

Ele se notabilizou pela publicação de vídeos onde entra em repartições e instituições públicas para fiscalizar os serviços que estão sendo prestados à população. Em março, uma transmissão ao vivo acabou em confusão quando o deputado visitou a Santa Casa de Misericórdia em Carmo da Mata, na região Centro-Oeste do Estado. 

Ao cobrar a internação de pacientes com coronavírus na instituição que estava vazia e entrar no espaço sem a autorização, Cleitinho foi chamado de “ladrão”, “vagabundo” e acusado de invasão pela provedora do local, conhecida como Petita. Após o ocorrido, a Secretaria de Estado de Saúde afirmou que o hospital visitado pelo político não é capacitado para receber pessoas com suspeita ou diagnosticadas com Covid-19.

O principal pleito do deputado estadual na Assembleia Legislativa de Minas Gerais nas últimas semanas tem sido a votação do projeto de lei que autoriza o governo de Minas a gastar R$ 11 bilhões do acordo fechado com a Vale pelo rompimento da barragem em Brumadinho.

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!