ALMG

Após 10 anos, governo de Minas deve reativar grupo coordenador do FEM em breve

Atividades da comissão, responsável pela elaboração do Plano Mineiro de Combate à Miséria, estão paralisadas desde 2014

Por O TEMPO
Publicado em 12 de março de 2024 | 16:12
 
 
 
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As atividades do grupo coordenador do Fundo de Erradicação da Miséria (FEM) devem ser retomadas “em breve”, após uma década de inatividade, informou nesta terça-feira (12), o subsecretário de Planejamento, Orçamento e Qualidade do Gasto da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) do governo de Minas, Felipe Magno Parreiras de Sousa.

Ele representou a titular da pasta, Luisa Barreto, na audiência pública realizada pela Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com o objetivo de debater o veto do governador Romeu Zema (Novo) a uma emenda que prevê a destinação integral dos recursos arrecadados com a alíquota adicional de 2% incidente sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o Fundo Estadual de Assistência Social (Feas).

A inatividade do grupo coordenador foi uma das justificativas para o veto do Executivo. Segundo Felipe, a estrutura da comissão foi estabelecida na mesma lei que criou o FEM, em 2011. Ele explicou que as primeiras convocações dos integrantes da coordenadoria foram feitas em 2013 e 2014, mas desde então não houve avanços nos trabalhos – que incluiriam a elaboração do Plano Mineiro de Combate à Miséria e a aprovação anual de plano de trabalho, contendo a discriminação das dotações orçamentárias do FEM.

“Essa legislação prevê uma composição do grupo coordenador que não é mais possível por causa das reformas administrativas que acabaram com algumas secretarias e repassaram a competência para outras, então estamos discutindo a melhor forma de fazer essa recomposição, formatar e tornar o grupo ativo novamente nas próximas semanas”, mencionou o subsecretário.

Questionado sobre quem define a destinação dos recursos do FEM, Felipe disse que atualmente essa atribuição cabe ao Comitê de Orçamento e Finanças (Cofin).

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