CRITICOU O VEREADOR

Aro sobre baixa pontuação de Gabriel na DATATEMPO: 'nunca foi player político'

O secretário de Estado de Casa Civil disse que o presidente da Câmara não vai crescer nas pesquisas, pois ‘’não passa confiança’’

Por Gabriel Ronan
Publicado em 10 de abril de 2024 | 10:26
 
 
 
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O secretário de Estado de Casa Civil, Marcelo Aro, disse que o vereador Gabriel Azevedo (MDB) não vai crescer nas pesquisas para a Prefeitura de BH. Em entrevista ao Café com Política da FM O TEMPO 91,7, o ex-deputado afirmou que o presidente da Câmara “não passa confiança” ao eleitorado, por isso “nunca foi um player político” na capital. Na última pesquisa DATATEMPO, ao ser testado em uma lista com 13 nomes, Gabriel teve 2,2% das intenções de voto para prefeito. A margem de erro é de 2,83% para mais ou para menos.

“A verdade é que o Gabriel nunca foi um player político em BH. Com todo respeito, mas o Gabriel, antes do nosso grupo apoiá-lo para presidente da CMBH, ele não era citado nem em jornal de bairro. A culpa do Gabriel ainda ser falado hoje é nossa. Ele teve 21 votos (para a presidência da CMBH) e nós demos 18. O cara tatuou na pele 'gratidão'. [...] Ele assinou documento. O Gabriel, eu falo isso para todos entenderem, sabe por que ele não pontua e não irá pontuar para prefeito? Porque as pessoas não são bobas. As pessoas olham para o Gabriel e sabem que ele não transmite confiança”, disse Marcelo Aro. 

O secretário ainda lamentou o fato de Gabriel “ter se perdido no personagem”. “Eu tenho certeza que, daqui a alguns meses, ele vai perder a eleição para prefeito e sair do cenário político. Ele não será mais presidente da Câmara, porque não será mais vereador. Ele se perdeu no personagem. Ele tem tomado decisões erradas atrás de decisões erradas. Lamento, porque é um cara inteligente”, afirmou ao Café com Política

Marcelo Aro e Gabriel Azevedo vivem em pé de guerra desde o ano passado, quando as partes romperam. Eles se aliaram para derrotar o prefeito Fuad Noman (PSD) na eleição da Mesa Diretora da Câmara, o que deu a Gabriel a presidência do Legislativo. Porém, durante o ano, as partes entraram em rota de colisão em meio a acusações de lado a lado de não cumprimento do acordo selado em dezembro de 2022. 

A divergência resultou na abertura de dois processos de cassação contra Gabriel na Câmara de BH. Ambos, porém, se quer foram votados, após o grupo ligado a Aro não conseguir votos suficientes para retirar o adversário da Casa. 

No mais recente embate entre eles, Gabriel e Aro disputaram o comando do diretório municipal do PRTB, legenda de pequena expressão, mas que seria usada por ambos na montagem da chapa de vereadores. No fim das contas, após uma disputa judicial e várias reviravoltas, o partido ficou nas mãos de Azevedo.

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