O primeiro encontro entre o presidente eleito, Jair Bolsonaro, e autoridades dos Estados Unidos depois da posse do brasileiro terá na pauta a relação comercial com a China. Em queda de braço com os chineses, os EUA querem o novo governo brasileiro como um aliado contra o que consideram o "comércio predatório" da China na América Latina.
O secretário de Estado Mike Pompeo, encarregado de liderar a delegação americana que comparecerá à posse de Bolsonaro, disse que o presidente eleito já declarou que os chineses estariam "comprando o Brasil".
"A relação do Brasil com a China é uma decisão de soberania do Brasil, mas notamos alguns comentários do presidente eleito sobre a preocupação dele a respeito do papel da China e essa é uma conversa que temos no hemisfério ocidental - tivemos no Panamá, tivemos com o Canadá, com o México. É uma questão em andamento."
Pompeo também vai incluir na agenda com Bolsonaro questões sobre Venezuela, Nicarágua e Cuba - o que já foi chamado pelo assessor americano John Bolton de "troica da tirania". "Os Estados Unidos esperam trabalhar com o Brasil para apoiar os povos desses países que estão lutando para viver em liberdade."
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