Substituição

Disputa interna no MEC derruba número 2 da pasta, que deve ter evangélica

Iolene Lima, diretora de uma escola batista evangélica em São José dos Campos, deve ser sucessora de Luiz Antonio Tozi

Por Da Redação
Publicado em 14 de março de 2019 | 11:09
 
 
 
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A crise interna dentro do Ministério da Educação fez com que mais um nome caísse. O ministro Ricardo Vélez Rodríguez demitiu o secretário-executivo na pasta, Luiz Antonio Tozi. Iolene Lima, diretora de uma escola batista evangélica em São José dos Campos, deve ser sua sucessora. Até agora, ela ocupa o cargo de diretora de formação do MEC.

Conforme noticiou o blog da Renata Cafardo, do Estadão, funcionários do MEC ligados ao filósofo Olavo de Carvalho foram afastados na semana passada e passaram a criticar Tozi, que teria perfil técnico e tentava tirar o viés ideológico da pasta. 

Em sua conta no Twitter, Vélez disse que se tratava de uma continuidade das “mudanças necessárias”. E agradeceu “a Luís Antônio Tozi pelo empenho de suas funções no MEC”.

 

Ricardo Vélez Rodríguez havia anunciado que Rubens Barreto da Silva seria o secretário-executivo. Mas pressões internas impediram a promoção, uma vez que ele é amigo de Tozi. Assim, foi escolhida Iolene, que também foi indicada por Tozi, mas tem um perfil que agrada ao grupo mais conservador.

Iolene dirigia o Colégio Inspire, que em seu site diz que “apresenta todos os conteúdos curriculares dentro da cosmovisão bíblica”. Entre os objetivos da escola está a “formação integral do ser humano”  para cumprir “os propósitos de Deus no mundo”. A futura secretária é pedagoga, com especialização em gestão. O colégio é mantido pela Primeira Igreja Batista de São José dos Campos, que mudou de nome para Igreja da Cidade.

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