Os boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde, antes apresentados apenas pelo ministro titular da pasta Luiz Henrique Mandetta, ganharam agora a participação integrada de ações realizadas em conjunto com outros ministérios para combate à pandemia de coronavírus (Covid-19) no Brasil. Segundo o último levantamento, são 4.579 casos confirmados no país, com 159 óbitos – taxa de letalidade de 3,5%.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, anunciou que o governo se empenha na tarde desta segunda-feira (30) para que um carregamento de testes rápidos chegue com celeridade aos Estados.
O avião com o carregamento chegaria ainda nesta segunda ao aeroporto de Guarulhos. Ele disse que o Ministério está empenhado e levar aparelhos e kits de saúde com mais celeridade às regiões mais necessitadas de ajuda no enfrentamento da pandemia de Covid-19.
“Estamos contando com apoio dos Estados disponibilizados para fazer os insumos chegarem. Estabelecemos o funcionamento mínimo da malha aérea, com 46 localidades do Brasil atendidos. Com pouca demanda, cada perna está sendo feita por uma companhia, condensando voos para todas as capitais e mais algumas localidades”, disse Tarcísio.
Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o Brasil ainda não tem condições de realizar todos os testes que deveria de Covid-19. Por esse motivo, a taxa de letalidade da nova pandemia, que era inferior a 2% na semana passada, agora já chega a 3,5%. No entanto, o ministro explica as razões desse crescimento.
“Não temos testagem para todos os casos. Se tivéssemos para todos os casos que estariam circulando, quanto menos testes você faz, maior a letalidade, e quanto mais testes, você aumenta o número de casos e diminui a letalidade”, explicou.
O general André Botelho, do Ministério da Defesa, garantiu que o efetivo das Forças Armadas está empenhado em atender tanto a demanda de logística, acelerando o envio de insumos para os hospitais, quanto no enfrentamento da doença, na higienização de metrô, pontos de ônibus e BRTs.
“Auxiliamos no apoio a envio de cestas básicas, na triagem para encaminhamento a rede hospitalar e no apoio aos portos e aeroportos”, completou.