O governo de Romeu Zema (Novo) afirmou, por meio de nota, que a falta de servidores comissionados que afeta as atividades de alguns órgãos estaduais é temporária. Porém, segundo o Executivo, a exoneração em massa foi necessária para realizar o levantamento de todos os quadros de recrutamento amplo. " Sobre a falta de servidores, em alguns órgãos da administração estadual, o Governo de Minas Gerais informa que se trata de uma situação temporária, porém, necessária para que haja a reestruturação da administração pública estadual, com o principal objetivo que é equilibrar as finanças mineiras", afirma o texto. 

A exoneração fez com que alguns serviços do Estado fossem paralisados. A Biblioteca Pública Estadual teve 75% dos seus servidores exonerados e suspendeu o empréstimo de livros em função da falta de pessoal. A Fundação Clóvis Salgado que cuida de espaços culturais, como por exemplo o Palácio das Artes, também teve uma redução drástica do quadro de funcionários, dos mais de 400 trabalhadores, restaram pouco mais de 30. Situação parecida vive a Rede Minas que perdeu um terço do pessoal, incluindo técnicos responsáveis pela transmissão da programação. 

A nota do governo de Minas destaca que o levantamento que está sendo realizado irá nortear as ações como forma de equilibrar o número de servidores efetivos e comissionados em cada órgão, para que não haja desequilíbrios. "Será um norteador de onde há escassez de efetivos para que ocorra remanejamentos para contemplar todos os setores com servidores concursados. O que tem sido visto até agora é uma quantidade grande de áreas em que só havia pessoal comissionado. Enquanto em outros há uma quantidade maior de efetivos. Esse desequilíbrio será contornado após esse período inicial de avaliação dos recursos humanos do Estado", finaliza o texto.