BRASÍLIA. O Ministério de Portos e Aeroportos afirmou que o apagão cibernético mundial desta sexta-feira (19) teve impactos apenas pontuais na malha aérea do país. O problema, vindo da empresa de segurança CrowdStrike, ligada à Microsoft, afetou bancos, voos, telecomunicações, imprensa e outros serviços pelo mundo nas primeiras horas do dia.

Em nota, a pasta diz que o episódio “não afetou o controle de tráfego aéreo do país, impactando pontualmente apenas operações de check-in de algumas companhias aéreas. Isto tem provocado alguns atrasos pontuais em voos, mas sem impactos na operação de pousos e decolagens até o momento no Brasil”.

Os principais aeroportos do Brasil têm registrado uma série de atrasos e remarcações em voos. A expectativa é que os efeitos ainda perdurem pelos próximos dias.

Além disso, durante a madrugada, vários voos foram cancelados ou sofreram atrasos em aeroportos importantes da Europa e da Índia. Alguns voos da Delta e American Airlines também sofreram alterações.

O apagão também afetou os sistemas dos principais Tribunais brasileiros, como o STF, o STJ e o TSE. Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), a situação já foi normalizada

A empresa CrowdStrike é especializada em segurança cibernética e inteligência de ameaças e faz a proteção dos serviços como bancos, companhias aéreas e emissoras de TV, entre outros. A empresa foi fundada e. 2011 e é uma das principais na área de proteção digital no mundo.