BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o aumento real do salário mínimo leva o brasileiro a ser “mais bonitão, mais gordo e mais saudável”. A fala foi feita no contexto da defesa do petista pelo reajuste com base na alta do Produto Interno Bruto (PIB, que soma os bens e os serviços do país), e não apenas uma reposição inflacionária.
"A roda gigante da economia fica girando onde todo mundo possa participar definitivamente. O povo consumindo mais, vai comer mais. Comendo mais, os agricultores vão ter que plantar mais. Plantando mais, a gente vai ter comida mais barata e a gente vai ser mais bonitão, mais gordo e mais saudável neste país. Por isso eu voltei a governar esse país", disse.
Ao discursar, na terça-feira (23) durante a cerimônia de comemoração dos 10 anos de atividade do campus Lagoa do Sino, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), localizada em Buri (SP), ele disse que nos quase dois anos do seu terceiro mandato, foi aplicado um aumento de mérito no salário de 11%.
"E vamos continuar aplicando porque quando o salário mínimo aumenta, o povo vira consumidor, a classe média vai vender mais coisas, o bar vai vender mais um pãozinho, mais um café, mais uma cervejinha. A loja vai vender mais um caderno, as pessoas vão comprar uma blusinha nova, um sapato novo. Aí o comércio começa a funcionar e a encomendar da indústria, a indústria começa a produzir e as pessoas começam a receber salário”, explicou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o aumento real do salário mínimo leva o brasileiro a ficar “mais bonitão, mais gordo e mais saudável”. A fala foi feita no contexto da defesa do petista pelo crescimento com base na alta do Produto Interno Bruto (PIB, que… pic.twitter.com/D9Srm33RMj
— O Tempo (@otempo) July 24, 2024
Quando Lula assumiu seu terceiro mandato em janeiro de 2023, o salário mínimo era de R$ R$ 1.302. Em maio do ano passado, o valor passou para R$ 1.320, e nesta ano alcançou R$ 1.412. A expectativa é de que haja um aumento de R$ 90 em 2025, chegando a R$ 1.502. Essa definição, contudo, ainda será feita pelo Congresso Nacional.