BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou nesta terça-feira (11) ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a pauta econômica prioritária para o governo no Congresso e ambos defenderam uma atuação conjunta entre o Congresso Nacional e o governo para impulsionar a agenda econômica do país.
Em sua fala, Alcolumbre destacou o "espírito de cooperação" entre o Executivo e o Legislativo e pediu que os parlamentares deixem as diferenças políticas de lado.
"É esse espírito de colaboração que o Parlamento tem com as agendas do governo Lula, logicamente colaborando e contribuindo com essa agenda", afirmou.
Já o ministro da Fazenda destacou a importância da aprovação das medidas para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil. "Se não crescer, fica mais difícil dividir um bolo pequeno", argumentou.
Segundo Haddad, a lista com 25 medidas é a mesma entregue ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Repúblicanos-PB), na semana passada. Dessas 25 propostas apresentadas pelo governo, 8 já estão em tramitação no Parlamento, segundo Haddad.
Um dos textos que ainda precisa chegar ao Congresso é o que prevê a isenção do imposto de renda para quem recebe até R$ 5 mil por mês. Aparecem ainda como prioridade para o governo em 2025 e 2026, os projetos de reforma da previdência dos militares, o de limitação dos supersalários, a regulamentação econômica das big techs, além de mudanças no pé de meia, como autorização para que os estudantes possam investir o dinheiro na poupança ou em títulos do Tesouro.
Haddad afirmou também que os senadores apresentaram propostas de iniciativa da Casa, que agora serão analisadas pelo governo, para que sejam incorporadas a essa pauta prioritária.