BRASÍLIA - Um homem tentou invadir o Palácio do Planalto na madrugada desta quarta-feira (10/9), por volta das 3, e teve que ser contido por tiros de bala de borracha efetuados pelos militares que faziam a segurança do local.
Segundo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o homem tentou avançar de forma repentina sozinho na rampa do Planalto, que dá acesso ao terceiro andar do prédio, onde fica o Salão Nobre e alguns gabinetes. Após ser advertido por agentes do GSI, ele ignorou os avisos e continuou avançando pela rampa, até que os militares dispararam dois tiros de balas de borracha, na perna e no quadril.
O invasor ficou levemente ferido, recebeu socorro médico e foi levado para a Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, onde deve prestar depoimento. O homem foi identificado como Leonildo dos Santos Fulgieri, de 54 anos, natural de Santa Catarina.
“Nesta madrugada, por volta de 3h, um homem identificado como Leonildo dos Santos Fulgieri tentou subir a rampa do Palácio do Planalto. A princípio, foi advertido verbalmente pela guarda presidencial, mas como seguiu avançando, a segurança fez uso de arma não-letal para contê-lo, atingindo a perna e quadril, sem gravidade. Ele foi detido e levado para a Polícia Federal para registro de ocorrência”, disse, em nota, o GSI.
Após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Palácio do Planalto cheguu a ficar mais de dois anos sem grades, que tinham sido instaladas ainda no governo Dilma Rousseff. Porém, em agosto, elas foram recolocadas após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Reincidência
De acordo com a Polícia MIlitar do DF, o homem já é conhecido por ter protagonizado episódios semelhantes a esse, como quando, na semana passada, se aproximou do Senado e foi detectado, pela segurança do local, um comportamento suspeito.
A PM-DF também destaca que durante a abordagem desta madrugada, ele apresentava sinais de possível desorientação mental, motivo pelo qual foi acionada uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) para atendimento pré-hospitalar.
"Após avaliação preliminar, as informações foram repassadas à médica plantonista do SAMU, que concluiu não haver necessidade de encaminhamento médico imediato, em razão da inexistência de risco iminente à saúde", diz a PM.