Em comportamento atípico, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), participou de solenidade militar e preferiu não discursar nesta sexta-feira (22).
Na cerimônia em homenagem ao Dia do Aviador e à Força Aérea Brasileira, realizada na Base Aérea de Brasília (DF), o presidente entregou medalhas da Ordem do Mérito Aeronáutico a autoridades civis e militares.
Uma das autoridades anunciadas, mas que não compareceu à solenidade, foi o ex-secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, que teve sua demissão anunciada nesta quinta-feira (21).
Além de Funchal, outros três secretários pediram demissão no mesmo dia. Bolsonaro tem evitado comentar a debandada na pasta chefiada por Paulo Guedes.
Na live semanal da quinta-feira, o presidente mencionou por alto que "alguns não querem na equipe econômica" e "secretários que querem fazer valer sua vontade", em referência à articulação das alas política e econômica do governo para encaixar no Orçamento de 2022 os custos do Auxílio Brasil e do auxílio diesel para caminhoneiros autônomos.
Um dos motivos para a saída da cúpula da equipe econômica de Guedes é a ameaça de furo do teto de gastos.
Em entrevista à CNN Brasil, o presidente afirmou que Guedes continuará no governo, o que foi confirmado pelo próprio ministro até o momento.
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