O vice-presidente, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira (14) que o ministério da Fazenda e a Receita Federal vão agir para "manter uma corrência leal" entre o comércio brasileiro e as empresas estrangeiras que fazem comércio on-line.
A declaração ocorreu após reunião com representantes do setor de varejo, mais o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Fernando Haddad (Fazenda) no Palácio do Planalto.
“É dever do governo manter uma concorrência leal. A importação de produtos sem pagar imposto chegou a quase R$ 70 bilhões o ano passado. Isso é quase 1% PIB. E não prejudica só o comércio instalado, prejudica a indústria também, a indústria brasileira”, declarou Alkmin que é também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Ele disse ainda que a reunião com os empresários abordou também a reforma tributária e a taxa de juros no Brasil.
O diretor e presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Jorge Gonçalves Filho, afirmou que a instituição está trabalhando junto a Fazenda e ao MDIC para elaboração de um “plano de conformidade” para as plataformas estrangeiras de comércio eletrônico.
Segundo disse, o setor espera que elas “estejam no Brasil, invistam no país e paguem seus impostos”. Jorge Gonçalves Filho espera ainda que o plano de conformidade saia em julho. "Queremos nada mais do que ser isonômico em termos de competição".
As plataformas estrangeiras de e-commerce mais populares entre os brasileiros são as chinesas Shein e Shopee
(em atualização)
O TEMPO agora está em Brasília. Acesse a capa especial da capital federal para acompanhar as notícias dos Três Poderes.