O líder de governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou, nesta terça-feira (17), que tanto a reforma tributária quanto a proposta de nova âncora fiscal, a ser criada pela atual gestão, são “essenciais para dar segurança jurídica para o país”. 

Em seguida, declarou que está “afinado” como ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que disse em Davos que espera que a reforma tributária seja aprovada ainda no primeiro semestre deste ano. “Eu acho que é um dos temas fundamentais para o país. Toda vez que começa um governo, se inicia uma discussão e não sai, fica ‘dormitando’ nas gavetas da Câmara. Eu acredito que agora é para valer”.  

José Guimarães pontou que a fala de Haddad reforça a tese de que o governo tem pressa para “reunificar o país numa reforma tributária progressista e justa, que contemple os entes federativos. Para mim, é o maior desafio do nosso governo”. 

Salário Mínimo 

Guimarães disse ainda que o aumento do salário mínimo, que foi uma promessa de campanha do presidente Lula, está sendo discutido dentro do Governo. Além disso, defendeu uma "base de cálculo e uma política que dê segurança para todos: para o país e para os trabalhadores. Como no passado, o que nós aprovamos de 2009 para 2010? O reajuste era o seguinte: os dois anos do PIB anterior mais a inflação do período. É uma boa forma, se vai ser ou não, depende do ministro da Fazenda”. 

Formatação da Base do Governo na Câmara 

Guimarães disse que está em “uma maratona de reuniões” com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para concluir a “formatação” e “conclusão” da base do governo e composições de blocos, antes da eleição para presidência da Câmara dos Deputados, que ocorre daqui a duas semanas, no dia 1º de fevereiro. 

 

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