BRASÍLIA - O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), informou que será criada no âmbito do Executivo estadual a Divisão de Combate a Atentados Criminosos e Antiterrorismo (Dicac). O anúncio ocorreu após um atentado a bomba registrado na praça dos Três Poderes, em Brasília, na última semana. Antes disso, a capital federal foi alvo dos atos de 8 de janeiro de 2023.
“Criamos a Divisão de Combate a Atentados Criminosos e Antiterrorismo (Dicac) como uma resposta necessária e imediata ao episódio recente em nossa cidade, e para reforçar a segurança de todo o DF. A capital do Brasil é símbolo de união e respeito, e não permitiremos que atos de violência ameacem a paz e a tranquilidade da nossa população”, escreveu.
Segundo o governador, a Dicac será formada por 2 delegados e 23 policiais experientes, preparados para atuar de forma preventiva e estratégica. “Somos a segunda capital mais segura do Brasil, com uma das forças policiais mais bem preparadas, e seguimos com muito trabalho e determinação para fazer ainda mais pelo bem-estar e segurança de todos”, disse Ibaneis.
No dia em que Francisco Wanderley Luiz promoveu o atentado ao Supremo Tribunal Federal (STF), Ibaneis Rocha estava em viagem em Roma, à Itália, a passeio. Ele chegou a ser afastado do cargo por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) logo após os atos de 8 de janeiro de 2023. Ele ficou dois meses fora do cargo e foi investigado sob suspeita de omissão.
Enquanto as sedes dos Três Poderes da República eram invadidas e vandalizadas, o governador não atendeu telefonemas de outras autoridades. E, quando falou com algumas delas, disse que estava tudo sob controle. Ibaneis nega omissão e diz que que assim que a manifestação começou a sair do controle, imediatamente deu ordem para que todas as providências fossem tomadas.