BRASÍLIA - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) retornou à prisão domiciliar neste sábado (16/8) à tarde após uma bateria de exames médicos no hospital DF Star, em Brasília, que constataram que ele continua com quadros de esofagite, gastrite e infecção pulmonar residual.
Os médicos, entretanto, descartaram a necessidade de internação ou de cirurgias, mas mantiveram os tratamentos com remédios e insistiram para Bolsonaro seguir uma rotina de exercícios físicos na prisão domiciliar para fortalecimento de massa muscular.
"O tratamento dele é exclusivamente medicamentoso. Não precisa de cirurgias. Fizemos ajustes, mas está tudo indo bem", esclareceu o cardiologista Leandro Echenique. Ele também explicou que a infecção pulmonar é apenas residual e que o ex-presidente está em "franca recuperação". "Sobre o quadro de esofagite, que estava muito severo, houve boa recuperação com o tratamento, mas ele exige tratamento contínuo", acrescentou.
Bolsonaro também recebeu orientações nutricionais e precisará seguir tratamentos para controle de pressão alta, do quadro de refluxo e da broncoaspiração. O chefe da equipe cirúrgica do DF Star, Cláudio Birolini, avaliou que a evolução do ex-presidente é boa desde a cirurgia feita em abril para reconstrução da parede abdominal.
Novos procedimentos cirúrgicos são descartados neste momento, segundo o médico. A equipe ainda aguarda resultados de exames que não ficaram prontos neste sábado.
O ex-presidente chegou ao hospital cercado por apoiadores que rezaram por ele e o aguardaram até o momento da saída. Ele passou cerca de cinco horas no DF Star, e depois retornou para a prisão domiciliar.