Em nota assinada pelo prefeito Alexandre Kalil, a administração municipal diz que não pretende pressionar o Estado 'de forma indevida'
Após a declaração de Alexandre Kalil sobre uma possível visita ao governador eleito Romeu Zema para cobrar repasses, a Prefeitura de Belo Horizonte emitiu uma nota informando que não pretende pressionar o governo 'de forma indevida' para receber os atrasados.
Nessa segunda-feira (12), durante uma visita ao restaurante popular da região hospital, o prefeito de Belo Horizonte disse que aguardava uma posição de Zema sobre os repasses. "Estou esperando uma posição dele (Romeu Zema) para pagar o que deve à Prefeitura de Belo Horizonte. São alguns milhões de Fundeb e ICMS, algo perto de R$ 500 milhões", declarou.
Na nota desta terça-feira (13), a PBH esclarece que pretende lançar mão do diálogo para tratar da situação financeira do município. "Como fizemos com o governo atual, queremos o diálogo franco e aberto para que a situação dramática em que todos se encontram possa ser resolvida da melhor forma, de modo que todos nós colaboremos para a governabilidade das esferas tanto estadual quanto municipal"..
De acordo com a Associação Mineira de Municípios (AMM), o governo de Minas Gerais, sob administração de Fernando Pimentel (PT), deve a todas as prefeituras do Estado cerca de R$ 9 bilhões referentes aos repasses de verbas de ICMS, IPVA e Fundeb.