Um grupo de cerca 50 manifestante que contestam o resultado das eleições presidenciais voltaram a fechar parte da avenida Raja Gabaglia, na altura do bairro Gutierrez, na região Oeste de Belo Horizonte, no início da noite desta sexta-feira (6). Mais cedo, a Guarda Municipal realizou uma operação no local para remover o acampamento e os materiais dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Uma equipe de trânsito da BHTrans foi acionada para ir até o local para impedir que o grupo feche a via novamente. Agentes da Guarda Municipal também devem continuar no trecho, que tem o trânsito parcialmente fechado pelos manifestantes. O fluxo de veículos acontece em apenas uma faixa em cada sentido.
Entenda
Após dois meses, a Prefeitura de Belo Horizonte determinou nesta sexta-feira (6) a desobstrução da avenida Raja Gabaglia, palco de manifestações que questionavam o resultado das urnas desde o fim da eleição presidencial. O clima esquentou no local durante a ação da Guarda Municipal. Manifestantes se revoltaram com o desmonte dos acampamentos, tentaram impedir a passagem dos caminhões que levavam os objetos recolhidos e, no momento mais tenso e lamentável do dia, agrediram jornalistas de diversos veículos de comunicação que cobriam a desocupação da avenida.
No início da tarde desta sexta, após a caótica ação, o prefeito Fuad Noman (PSD) convocou uma coletiva para falar sobre o episódio e lamentou a agressão sofridas pelos jornalistas. A Guarda Municipal, por sua vez, informou que foram identificadas pessoas armadas, com alto poder de organização – inclusive financeiro – e manifestantes que foram pagos para estar no local, em frente à sede da 4ª Região Militar do Exército, no bairro Gutierrez, região Oeste da capital.
Mais Lidas
-
Política em Minas e no Brasil - Brasília, Congresso, ALMG, Câmara de BH e os bastidores
-
Zema tenta se distanciar de Jair Bolsonaro
-
MPF exige ações urgentes contra crise em terra indígena Parakanã
-
Lula deve esticar viagem a Minas Gerais, com ida a Montes Claros
-
Zema indica saída de Mateus Simões para PSD, depende de Pacheco