Minas na Esplanada

Três perguntas para Margarida Salomão

Deputada federal pelo PT critica reforma da Previdência

Por Lucas Ragazzi
Publicado em 30 de abril de 2019 | 03:00
 
 
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<MC>O ex-presidente Lula chegou a dizer na última década que o país precisava de uma reforma da Previdência. Desde então, nenhum governo conseguiu aprovar um texto naqueles moldes. A senhora tem se colocado contra a reforma da atual gestão, mas concorda com a necessidade dela? Há algum ponto que, se alterado, a senhora poderia apoiar? <MC><CW-18>É preciso que a Previdência contemple a realidade do país. Por exemplo, hoje os bancos substituíram empregos que existiam nas décadas passadas por robôs automatizados. Isso precisa ser cobrado, tem que haver uma atualização tecnológica para alcançar esse novo tipo de serviço. E os benefícios não podem cair. Estou disposta a conversar sobre a reforma, mas é preciso essa atualização. Há um equívoco conceitual no atual texto.</CW> 
<MC>Enquanto ex-reitora de uma universidade, como a senhora tem avaliado as recentes polêmicas no MEC? <MC>Estou preocupada com a direção do MEC. Há um estrangulamento dos Orçamentos das instituições, e, hoje, os dirigentes do MEC desconhecem a realidade das universidades. O ministro, se familiarizando melhor, tenho a expectativa que a situação dê uma melhorada. Nas próximas semanas teremos uma audiência pública com ele na Comissão de Educação, então teremos a oportunidade de entender melhor o que ele pensa. 

O principal secretário de articulação do governador Romeu Zema (Novo) é um conterrâneo seu, Custódio Mattos, de Juiz de Fora. Alguns deputados, porém, têm reclamado da articulação estadual. O que a senhora tem achado desses primeiros meses do governo de Minas?  governo tem mostrado equívocos graves. Um deles é não honrar as bolsas da Fapemig, de incentivo à pesquisa. Eu costumo fazer uma referência ao futebol. Se você não investe na categoria de base, não vai formar uma seleção. Temos muito potencial para explorar no Estado, e conto com o diálogo respeitoso que tenho com o secretário Custódio para barrar esses retrocessos.

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