O recém-indicado secretário de Governo de Minas Gerais, deputado estadual Gustavo Valadares (PMN) disse, nesta quinta-feira (29), que a escolha pelo seu nome partiu de um consenso entre deputados da necessidade de um parlamentar ocupando a pasta responsável pela articulação com a ALMG.
Valadares, que se recupera de uma cirurgia, foi escolhido, nessa quarta (28), por Zema para ocupar a Segov depois da exoneração do secretário Igor Eto, na última terça (27).
“Minha nomeação é um aceno de que o governo reconhece que a Casa possui bons quadros, de que precisa está ainda mais próximo ao Parlamento. Eu fiquei muito honrado com o convite. Acredito no governo, acredito no governador. Fico feliz também por ter sido referendado por todos os colegas, da base e da oposição. Há um sentimento aqui de que é importante a presença de um parlamentar lá para estreitar essa relação”, destaca Valadares que veio à ALMG, nesta quinta-feira para ajudar na articulação do governo na votação do Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal (PAF III).
O parlamentar, que afirmou ainda não ter uma data para ser nomeado oficialmente secretário, disse que o diálogo é a melhor forma para estreitar a relação.
“Fazendo o que estou fazendo aqui, dois dias depois de uma apendicite, com muita dor, mas tentando dialogar para encontrar caminhos para o Estado”, pontuou.
A escolha de Valadares ocorre em uma semana decisiva para o governo do Estado na ALMG. O governo precisa aprovar o PAF nesta quinta-feira antes que vença o prazo, nesta sexta-feira (30), estabelecido com a União. No entanto, a matéria encontra resistência na oposição que segue em processo de obstrução durante todo o dia.
“Eu tento mostrar para oposição que não é uma política de governo e sim uma política de Estado, que se não for votada hoje,. o Estado terá um prejuízo de R$ 15 bilhões e nós teremos que, obviamente, todas as torneiras e teremos problemas de investimentos e pagamento de servidor”, ressaltou Valadares.