Reunião com o presidente

Ministro da Justiça é chamado ao Planalto após prisão de Queiroz

Presidente Jair Bolsonaro não parou comboio para falar com apoiadores na porta do Palácio do Planalto nesta quinta-feira e ainda não se manifestou sobre a prisão de Queiroz

Por Mariana Carneiro e Guilherme Seto (Folhapress)
Publicado em 18 de junho de 2020 | 10:35
 
 
 
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Horas após a prisão do policial militar aposentado Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e amigo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro da Justiça, André Mendonça, foi chamado ao Palácio do Planalto.

Mendonça cancelou compromissos que estavam em sua agenda para se dirigir à sede do governo federal.

Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira (18) em Atibaia, no interior de São Paulo. Ele estava em um imóvel do advogado Frederick Wassef, responsável pelas defesas de Flávio e do presidente Bolsonaro.

Wassef é figura constante no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, e em eventos no Palácio do Planalto.

Queiroz é investigado por participação em suposto esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.

"Rachadinha" é quando funcionários são coagidos a devolver parte de seus salários. O filho de Bolsonaro foi deputado estadual de fevereiro de 2003 a janeiro de 2019.

A operação que prendeu Queiroz em SP foi comandada pelo delegado Nico Gonçalves, chefe do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) da Polícia Civil. Segundo ele disse à GloboNews, Queiroz estaria na casa do advogado há cerca de um ano.

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