Para absorver o impacto superior a R$ 9 bilhões que a recomposição para a segurança pública vai trazer aos cofres públicos, o governo de Minas informou que as pautas prioritárias que estão em discussão na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a exemplo da adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e da operação financeira de venda dos recebíveis do nióbio, vão ajudar no reequilíbrio econômico futuro do caixa.

“A questão do nióbio ajuda. A gente vai mandar também a reforma da Previdência. Na verdade, é um arranjo geral, econômico-financeiro: o regime de recuperação fiscal, a reforma previdenciária, e tudo isso vai entrar no bojo do reequacionamento econômico do Estado”, informou nessa quinta-feira (13) o secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, após participar de uma audiência pública na Assembleia.

O gestor também disse que não há previsão para o governo pôr fim ao parcelamento de salários e ressaltou que há dependência da venda dos recebíveis do nióbio. No entanto, o secretário de Planejamento e Gestão, Otto Levy, garantiu, no início do mês, que a venda seria feita em março e que, a partir de abril, o parcelamento seria suspenso por seis meses.

“Se o governo sentou conosco durante um ano, observou detalhadamente que era a recomposição da perda inflacionária e teve a responsabilidade de mandar o projeto, o governo sabe o que está fazendo”, disse Sargento Rodrigues (PTB).