Governo de Minas

‘Nossa preferência é pelo apoio ao Kalil’, conta Lopes sobre chapa

Pré-candidato ao Senado disse que se aliança não se viabilizar, há nomes dentro do partido e de outras siglas como Dinis Pinheiro (Solidariedade) e Saraiva Felipe (PSB)

Por Lucas Morais
Publicado em 13 de maio de 2022 | 10:04
 
 
 
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O ex-prefeito de Belo Horizonte e pré-candidato ao governo de Minas, Alexandre Kalil, já manifestou por diversas vezes que quer uma aliança formal com Lula e descartou qualquer possibilidade de caminhar com o presidente Jair Bolsonaro (PL) no estado. Do outro lado, o deputado federal e pré-candidato ao Senado Reginaldo Lopes (PT) garantiu que “a ampla maioria” do partido quer apoiar Kalil. Porém, há um impasse interno no PSD mineiro e o presidente e senador Alexandre Silveira chegou a dizer que a bancada federal quer Bolsonaro.

“A nossa preferência é pelo apoio ao Kalil, inclusive da ampla maioria do diretório estadual, na nossa bancada de deputados federais e estaduais, além de ter minha simpatia. Para esse momento, seria um bom candidato, assim como o Agostinho Patrus como vice”, declarou. Porém, Lopes afirmou que se não for encontrada uma solução para o impasse, o PT conta com vários nomes que podem disputar o governo de Minas, assim como aliados como Dinis Pinheiro (Solidariedade) e Saraiva Felipe (PSB).

Nos bastidores, o ex-presidente da Assembleia chegou a ser cotado para formar uma chapa e dar palanque a Lula no estado, assim como o ex-ministro do PSB. Reginaldo Lopes diz que o prazo para resolver a questão é até o dia 5 de agosto, quando encerra o registro das candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). “Temos que ter paciência, não dá para correr. As convenções podem ser marcadas entre 25 de julho e 5 de agosto, não tenho pressa nenhuma”, disse.

Arco de alianças maior que a de Kalil

O deputado Reginaldo Lopes também falou sobre os apoios que tem costurado para a candidatura. Segundo o pré-candidato, grande parte do Solidariedade já manifestou que quer caminhar com o petista, assim como o PSB. “O meu arco de alianças é até maior que o Kalil, até porque ao insistir em não aceitar o palanque duplo [o PSD], poderia ser eu a não aceitar. Se o Kalil depende do Lula e a pesquisa publicada aponta que ele transfere 30% dos votos, nesse caso eu poderia dizer que queria ser o candidato único e não faço isso”. 

A suplência ao Senado é outro assunto que tem sido discutido com os aliados e mais uma vez apareceu o nome de Dinis Pinheiro. “Ele está preparado, é muito simpático e carismático, tem uma ótima relação na Grande BH e interior. Ainda não tenho autorização do partido para fechar essa aliança em relação à suplência, mas seria uma honra ter o Dinis. Há ainda o PSB, o PV tem interesse, nomes do meu partido”.

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