O Palácio das Mangabeiras já recebeu investimentos de aproximadamente R$ 10 milhões nas obras de revitalização do imóvel que se prepara para ser a sede da CasaCor nos próximos quatro anos. As benfeitorias realizadas no local e a manutenção durante o evento serão a única contrapartida ao Estado oferecida pela empresa que realiza o evento.

Do valor investido até agora, R$ 4 milhões foram apenas para restaurar os jardins do palácio. Os R$ 6 milhões restantes foram utilizados efetivamente na montagem das cenas de decoração que serão expostas durante a mostra. Além do dinheiro gasto nessas melhorias e montagens, a estimativa é que o custo de manutenção do imóvel chegue a R$ 80 mil por mês.

As negociações para que o Palácio das Mangabeiras fosse utilizado como sede da CasaCor começaram após o governador Romeu Zema (Novo) abrir mão de usar o local como moradia oficial. A ideia inicial dele era transformar o imóvel no Museu das Mordomias. Mas ele não conseguiu viabilizar a ideia, que era uma de suas principais promessas de campanha.

O contrato prevê que a CasaCor deverá ocupar o Palácio das Mangabeiras por um período médio de seis meses por ano pelos próximos quatro anos. Nesses meses, o evento será responsável por fazer a manutenção e a vigilância do espaço, como contrapartida pelo uso do local. Nos demais, a gestão do imóvel ficará por conta da Codemig. 

A CasaCor 2019 irá acontecer de 3 de setembro a 13 de outubro. Essa será a primeira vez que o Palácio das Mangabeiras será aberto à visitação pública.