O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), afirmou que a avenida Raja Gabaglia, palco de manifestações que questionam o resultado eleitoral, será totalmente desobstruída e que não será permitido que nenhuma estrutura sem a devida autorização – como banheiros, restaurantes, ou serviços de qualquer tipo – permaneça no local.
A Guarda Municipal, por sua vez, informou que uma das agressoras foi identificada, e classificou as agressões como “uma ação covarde”. Ainda segundo a Guarda, foram identificadas pessoas armadas dentre os manifestantes e que alguns deles recebiam para estar lá. Questionadas pela reportagem, a prefeitura e a Guarda informaram que não vão detalhar quais eram os armamentos descobertos, e que prisões ou ações mais contundentes deveriam ser realizadas pela Polícia Militar. A investigação sobre possíveis ocorrrências ficará, agora, a cargo da Polícia Civil. O porta-voz da instituição foi Júlio César de Freitas, comandante da Guarda.
Declarações ocorreram em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (6). O chefe do Executivo também lamentou as agressões contra jornalistas cometidas nessa quinta e sexta.
“Hoje foi tomada uma decisão e foi implementada com absoluto sucesso. Lamentamos a agressão à imprensa. Tiramos ao que nos competia. Uma manifestação civilizada, calma, é legal e não podemos proibir. O que não podemos permitir é a estrutura de banheiros, restaurantes, sem a devida autorização. [A avenida] não será obstruída e não serão construídos nenhuns serviços fora da lei. A Guarda Municipal e a fiscalização estão montando uma equipe permanente para acompanhar”, afirmou o prefeito Fuad Noman.