Após problemas no aplicativo de votação e discussões que duraram toda a semana, o PSDB reabriu na manhã deste sábado (27) a votação das prévias do partido, que vão definir quem será o pré-candidato da legenda ao Palácio do Planalto. Concorrem o governador de São Paulo, João Doria, o do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio. A expectativa da legenda é que o resultado seja divulgado até as 19h, quando o vencedor fará um discurso da vitória em Brasília. Uma hora depois, haverá uma coletiva com membros da sigla.
Além dos cerca de 4.000 tucanos que já votaram na última semana, de forma presencial, via urna eletrônica, e pela internet, por meio de um aplicativo desenvolvido pela Fundação de Apoio da Univeridade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs). Em razão de uma falha no aplicativo, que ainda está sendo investigada, porém, a maior parte dos 44 mil filiados cadastrados no sistema não conseguiu depositar seus votos, o que farão hoje em uma plataforma desenvolvida por uma empresa privada.
Quem são os candidatos do PSDB (por ordem alfabética):
Arthur Virgílio Neto (Amazonas)
Diplomata, Arthur Virgílio Neto tem 76 anos e se filiou ao PSDB em 1989. Foi deputado federal pelo Amazonas entre 1983 e 1987, e 1995 e 2003 (três mandatos), ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República entre 2001 e 2002 (gestão FHC), senador pelo Amazonas entre 2003 e 2011 e prefeito de Manaus entre 1989 e 1993, e 2013 a 2021.
Eduardo Leite (Rio Grande do Sul)
Formado em direito, Eduardo Leite tem 36 anos e é filiado ao PSDB desde 2001. Foi eleito vereador em Pelotas (RS), em 2008, com 4.095 votos. Quatro anos depois, Leite foi eleito, no 2º turno, prefeito de sua cidade natal com 57,15% dos votos. Em 2018, ele foi eleito governador do Rio Grande do Sul, no 2º turno, com 53,62% dos votos, cargo que ocupa atualmente.
João Doria (São Paulo)
Empresário e jornalista, João Doria tem 63 anos e é filiado ao PSDB desde 2001. Pelo partido, Doria foi eleito prefeito de São Paulo em 2016, no 1º turno, com 53,29% dos votos. Dois anos depois, ele foi eleito governador de São Paulo, no 2º turno, com 51,75% dos votos, cargo que ocupa atualmente.
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