Pesquisa realizada pelo instituto Paraná em Minas Gerais, com 1.810 eleitores, entre os dias 28 de julho e 2 de agosto, deu uma boa notícia para o governador Romeu Zema (Novo). Ao contrário de outros levantamentos, mais localizados e feitos em cidades maiores, a pesquisa, que contempla 82 municípios em todo o Estado, mostra que o governador vem conseguindo, até o momento, manter o nível de apoio registrado na reta inicial do mandato. E isso é muita coisa, diante das dificuldades enfrentadas no governo.
Os índices mostram que a aprovação de Zema oscilou positivamente entre março e agosto. Foi dentro da margem de erro, mas a relativa estabilidade já seria um ganho enorme para um homem público que, longe da campanha, está mais sujeito ao escrutínio público e ao desgaste das decisões muitas vezes impopulares que tem que tomar. Entre março e agosto, Zema viu sua avaliação passar de 59,8% para 61,6%. Enquanto isso, a desaprovação oscilou de 32,5% para 32,7%. Repito: mudanças dentro da margem de erro, que é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
Bolsonaro
Enquanto isso, Jair Bolsonaro, ao menos em Minas Gerais, segundo o instituto Paraná, continua com aprovação maior do que a desaprovação. No Brasil, de acordo com dados de outros institutos divulgados nos últimos meses, essa tendência já virou. Por aqui, ainda não, mas as curvas caminham lentamente para se encontrarem.
Em março, eram 54,7% os mineiros que aprovavam Bolsonaro e 38,6% os que desaprovavam. Em agosto, a aprovação ficou em 53,7% e a reprovação atingiu 41,5%. A mudança é pequena, dentro da margem de erro, mas, de toda forma, a distância entre os dois pontos caiu de 16,1 para 12,2 pontos percentuais. Entre os homens, a aprovação de Bolsonaro é grande. Entre as mulheres, já há um empate técnico. De toda forma, é uma queda menor do que a que vinha sendo observada em outros estudos.