Sem nióbio, governo busca alternativas para quitar 13º, diz secretário Igor Eto

O novo secretário de Governo de Minas Gerais, Igor Eto, afirmou nesta terça-feira (17) que o governo está buscando outras alternativas para conseguir quitar o 13º salário do funcionalismo público, após a crise mundial gerada pelo novo coronavírus derrubar as bolsas em todo o planeta. Isso se dá pelo fato de que a operação para a venda dos recebíveis do nióbio, na atual conjuntura, ter ficado, segundo ele, inviabilizada.

Ele participou do quadro Café com Política, no Super N Primeiras Notícias, da rádio Super 91,7 FM.

"A saída que a gente buscava era justamente a operação do nióbio, que, com o cenário macroeconômico atual, fica inviabilizada, dada a questão das bolsas de valores, das perdas. E não podemos ser irresponsáveis com o dinheiro publico", enfatizou.

"Agora, isso não exime o governador de seu compromisso com o servidor. Tanto que estamos buscando outra alternativa para o 13º e, a essa altura, estamos com quase 80% dos servidores com seu 13º salário recebido de forma integral. Ontem, dia 16, foi pago mais uma fração dos nossos servidores, e nós estamos em busca de recursos, de soluções, de saídas para conseguir fazer a quitação do restante dos servidorees do estado de Minas gerais, que hoje estão na casa de 20% do contingente total do servidores do Estado", completou Igor Eto, lembrando também que o governo quitou o 13º que o governo anterior não pagou.

Na entrevista, ele ainda falou da necessidade do diálogo com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e enfatizou a confiança que tem do governador Romeu Zema para realizar esse trabalho.

"De fato existe uma proximidade do governador Romeu Zema comigo. Existe uma liberdade muito grande entre nós dois. Eu comprreendo o projeto do governador Romeu Zema em sua integralidade, sei exatamente quais são as prioridades dele e as demandas dele. Acho que isso ajuda muito.

Veja a íntegra da entrevista abaixo: