A Associação dos Empregados Públicos Estaduais da MGS (Assempemgs) promete realizar na manhã desta quarta-feira uma manifestação, em frente ao prédio do Hemominas, contra o que chamam de privatização da estatal e a demissão de cerca de 500 servidores.
De acordo com o assessor da Assempemgs, Renato Campos Amaral, cerca de 20% dos servidores concursados da empresa estão sendo dispensados pelo governador Romeu Zema (Novo). “Isso significa demissões em massa. O principal caso é o do Ipsemg, que está tendo cerca de 200 demissões. Mas ainda há casos na Secretaria de Estado de Saúde (SES), no Hemominas e na Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge)”, contou.
Segundo Amaral, o governo de Minas não se reuniu com os servidores para discutir sobre a situação. “Nós acionamos o Ministério Público do Trabalho para agendar uma reunião entre os representantes da MGS e do governo de Minas, mas, até agora, nada foi marcado”, contou.
Sobre os cortes na empresa, o governo de Minas informou que, como parte das medidas para equacionar as despesas com as receitas do Estado e novamente honrar em dia os compromissos com o funcionalismo, as prefeituras e os fornecedores, o Conselho Orçamentário e Financeiro do Executivo, formado pelas equipes técnicas das secretarias de Planejamento e Gestão e Fazenda, determinou que haja redução de 20% no número de contratações por meio da MGS em 57 órgãos e entidades estaduais.
O governo ressaltou que os cortes não afetam atividades essenciais desses órgãos da esfera administrativa estadual, e concluiu dizendo que “os desligamentos na empresa são em virtude da inflada que a MGS sofreu durante os últimos anos. Salientando que são cortes em funções meio e não fins”, concluiu.
Protesto
O Sindipol realiza reunião nesta quarta-feira para decidir quais os próximos passos da categoria para pressionar o governo a pagar o 13º. Uma das possibilidades é acampar na porta da casa do governador.