Três assuntos levantados na reunião prévia do Conselho Técnico, ocorrida na semana passada, não passaram no encontro desta terça-feira, quando foi definida a fórmula do Campeonato Mineiro 2020. Na conversa preliminar, os clubes cogitaram a limitação do número de inscrição de jogadores (pensou-se em 25 ou 30 atletas), a limitação de troca de treinadores e uma data limite para o registro de reforços (pode inscrever jogadores até a véspera da final do torneio).

Para o gerente de futebol do Cruzeiro, Marcone Barbosa, o regulamento ficou de bom tamanho para os clubes da capital e do interior. "Foi muito interessante, tanto para os clubes da capital, quanto para o interior. Os clubes do interior queriam usar as 15 datas", ressaltou.

"O Campeonato Mineiro de forma enxuta e democrática serve de modelo para todo o Brasil", defendeu o presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF), Adriano Aro.

Já o Troféu Inconfidência e da Recopa Mineira foram criados para manter os times do interior, eliminados do Estadual, em atividade por mais tempo (de duas a seis datas, o que possibilita mais ou menos um mês de competição). A FMF vai tentar patrocínio para premiar os campeões.

As semifinais e finais do Campeonato Mineiro e as semifinais e finais do Troféu Inconfidência acontecerão nas mesmas datas. A Recopa Mineira vai ocorrer nas datas subsequentes às decisões do Mineiro e Inconfidência. Decisão da Recopa em dois jogos (mandos e vantagens a definir).

Márcio Botello, presidente do Villa Nova, contestou o sistema qualitativo de votos do conselho, que dá peso pela colocação no ano anterior (campeão Cruzeiro 12, vice Atlético 11, etc). Ele queria a competição com oito classificados para as quartas, com jogos de ida e volta. Por causa do peso, sua proposta não foi à frente.

Aro explicou que o sistema qualitativo está previsto em uma resolução da entidade mas, para os próximos anos, se os clubes quiserem revê-lo, podem alterá-lo.