Foi por causa de R$ 50 mil que o atacante Hulk não se tornou jogador do Corinthians ou do São Paulo. E quem se deu bem nessa história foi o Vitória, que se tornou o clube que profissionalizou o atual camisa 7 do Atlético.
Juntamente com José do Egito, seu primeiro empresário, Hulk procurava, ainda na adolescência, um clube que pudesse pagar a primeira casa dos pais. E o valor de R$ 50 mil seria o suficiente para que o jogador fizesse seu primeiro contrato.
A capital paulista foi o destino e Hulk relembrou o período em que atuou pelo Corinthians.
"Eu treinei no Corinthians, ninguém sabe. Fiquei treinando lá uns 10 a 15 dias. Ninguém falou nada. Ficamos morando no Parque São Jorge, nas arquibancadas. Aí meu empresário me liguei e disse que iria me buscar e me levar para a Paraíba. Chegando lá, tirou meu passaporte e me disse: 'você vai para Portugal'. Fiz 15 anos e fui para Portugal. Fiquei no Vilanovense, um time da 2ª Divisão B. Fiquei um ano no país, treinei uma semana no Porto, no juvenil do Porto. Foi o meu primeiro contato com o clube", recordou Hulk.
São Paulo
Outro clube paulista que Hulk poderia ter se tornado profissional foi o São Paulo. Depois da passagem por Portgual, onde Hulk poderia retornar, o destino o fez treinar seis meses no Tricolor paulista, levado por Zé do Egito.
"O Zé chegou no pessoal do São Paulo, falou assim: 'Para ele ficar no São Paulo, eu preciso de R$ 50 mil para poder comprar a casa dos pais dele'. O São Paulo, na época, não quis pagar os R$ 50 mil. Aí ele me levou para o Vitória", disse.
No clube baiano, após os primeiros treinos, o então presidente Paulo Carneiro assinou o sonhado contrato e pagou o valor desejado pelo jogador para comprar a casa para dona Socorro e o senhor Gilvan.