Em grande fase no Atlético, o lateral-direito Renzo Saravia foi o entrevistado do programa O TEMPO Sports, da FM O TEMPO 91, 7, nesta quinta-feira (6/6). Adaptado e com a confiança do técnico Gabriel Milito, o jogador foi titular em 19 dos 23 jogos do Galo na temporada.  

VEJA OS PRINCIPAIS PONTOS DA ENTREVISTA 

Confiança do comandante 

Desde a chegada de Milito, Saravia só ficou no banco de reservas uma vez. Foi no dia 28 de março, quando a equipe venceu o Caracas FC, da Venezuela, por 4 a 0, na Arena MRV, pela Copa Libertadores. Ele foi preservado da partida por opção do treinador.  

"Sim, com a chegada de Milito me encaixei muito bem no sistema que ele joga, como terceiro zagueiro e às vezes como ala. Talvez nesse esquema tenha melhorado”, ressaltou o jogador ao falar de Gabi, que assumiu o Galo exatamente no dia 25 de março deste ano.  

Gol contra o Cruzeiro 

Para o Saravia, o gol marcado contra o Cruzeiro, na partida de volta da final do Campeonato Mineiro 2024, no dia 7 de abril, foi fundamental para ele ganhar confiança. O gol abriu o caminho para o Atlético vencer o rival por 3 a 1 e ficar com o título.   

“O gol contra o Cruzeiro na final do Mineiro foi um ponto de partida muito bom pra mim, estou aproveitando esse momento, mas tenho que trabalhar pra que a gente busque mais títulos nessa temporada, que é o objetivo", lembrou o lateral argentino. 

Jogador mais difícil que enfrentou no Brasil 

Saravia chegou para o futebol brasileiro em 2020, quando foi contratado pelo Internacional. Na sequência, em 2022, foi para Botafogo e chegou para vestir a camisa atleticana, em 2023. Com 62 jogos disputados pelo Galo e gol marcado, ele comenta os jogadores mais difíceis que enfrentou no país.  

"Aqui no Brasil tem muitos jogadores bons, mas não sei um específico. Nos treinos, o Hulk é muito difícil. Tem o Douglas Costa (atacante do Fluminense). Cada time tem dois, três jogadores bons e todo dia tem um atleta bom para enfrentar”, ressaltou.  

Seleção argentina 

Após defender a seleção argentina nas temporadas de 2018 e 2019, quando foi convocado pelo técnico Lionel Scaloni, Saravia deixou nas “mãos de Deus” uma nova possibilidade de voltar novamente a defender o país na seleção nacional.  

"Já fui convocado e depois tive uma lesão no joelho que me deixou de fora. A seleção é muito competitiva, tem muitos atletas de qualidade. Tenho que seguir trabalhando e está nas mãos de Deus. Quem sabe tenha essa possibilidade novamente? Mas agora o foco é o Galo e tenho algo a ser feito aqui", finalizou.