Os atuais detentores da SAF do Atlético planejam uma forma de resolver parte dos graves problemas financeiros que o clube passa. A solução mais certa é a entrada de "dinheiro novo", ou seja, um novo aporte, e ele pode vir justamente de quem já está à frente do Galo, como apurou o colunista de O TEMPO Sports, Guilherme Frossard.
A intenção de um novo aporte é da família Menin, através de Rubens e Rafael. Eles já possuem 55,7% da "Galo Holding", que detém 75% SAF atleticana. Para isso, os empresários já iniciaram um estudo para viabilizar o movimento.
Quando e qual valor será aportado ainda não está definido, mas o Atlético estabeleceu uma meta de conseguir esse "dinheiro novo" até o fim de 2025, seja de quem já tem percentual da SAF ou de um investidor de fora.
Atlético vai ter percentual menor na SAF?
Com o novo aporte, é natural que haja mudanças nas porcentagens dos integrantes da Galo Holding e, a depender do modelo do aporte, também da própria SAF.
No momento, a associação Clube Atlético Mineiro tem 25% da SAF, enquanto a Galo Holding tem 75%. A distribuição da Galo Holding é a seguinte: a família Menin tem 55,7%, Ricardo Guimarães tem 8,4%, Daniel Vorcaro, através do FIP Galo Forte, tem 26,8%, e o FIGA (fundo aberto para torcedores) tem 8,96%.
Com esse possível novo aporte da família Menin, há dois cenários. No primeiro, uma diluição de porcentagem apenas dentro da Galo Holding, ou seja, o Atlético Associação manteria 25% das ações da SAF. No outro, a associação pode entrar na diluição, podendo perder até 15% do que tem hoje, já que a lei da SAF obriga o clube associativo a ficar com, no mínimo, 10%.