Na derrota por 3 a 1 para o Grêmio neste domingo (17/8), pelo Campeonato Brasileiro, o Atlético sofreu dois gols de bola aérea, problema crônico do time há anos e que segue incomodando. Além da fragilidade na defesa, o Galo também não tem grande aproveitamento no quesito no ataque.
Desde a retomada do calendário do futebol brasileiro, após o Mundial de Clubes, o Atlético fez 12 jogos e sofreu 14 gols, sendo sete deles de bolas aéreas. Além dos dois sofridos contra o Grêmio (1x3), o Alvinegro também levou dois do Palmeiras (2x3) e um de Red Bull Bragantino (2x1), Flamengo (0x1) e Bucaramanga (0x1), cada. Com exceção do duelo contra o Bragantino, todos esses gols geraram derrotas para o Galo.
Sem um primeiro volante de ofício, o Atlético também tem sofrido muito com as segundas bolas, ou seja, as rebatidas que acabam nos pés dos adversários na entrada da área. Foi assim que sofreu gols de Bahia e Godoy Cruz, por exemplo.
No Brasileiro, o Atlético tem média de 12.6 bolas aéreas vencidas por jogo, o que dá 49.5%. Apesar de parecer baixo, está dentro da média do futebol brasileiro, seja entre os times do topo ou do fim da tabela. Confira:
- 1° Flamengo 12 (51.4%)
- 2° Palmeiras 14 (48.3%)
- 3° Cruzeiro 11.4 (47.2%)
- 4° Bahia 12.4 (49.6%)
- 11° Atlético 12.6 (49.5%)
- 17° Vitória 13 (45.5%)
- 18° Juventude 11.4 (45.7%)
- 19° Fortaleza 17.7 (55,5%)
- 20° Sport 14.4 (49.4%)
No entanto, um dado do site de estatísticas FBref chama atenção: o Galo é o time que menos sofre cruzamentos na Série A, com 274. O Vitória, que lidera esse ranking, viu 462 bolas alçadas para a área defensiva.
Ataque aéreo também não funciona
O problema de bola na área do Atlético é geral, pois também não funciona no ataque, mesmo o Galo sendo o clube com maior média de escanteios por jogo na Série A (7.1), seguido por Flamengo (6.3) e Cruzeiro (6.2).
Mesmo assim, o Atlético só marcou dois gols em cobranças de escanteio no Brasileirão, com Cuello contra o Botafogo e Igor Gomes contra o Fluminense.