Na última quarta-feira (11), Atlético, Conmebol e Cristian Pavón estiveram frente a frente no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) para realizar o julgamento final sobre a punição de seis jogos imposta ao jogador pela briga generalizada acontecida, em 2021, após o duelo entre Galo e Boca Juniors, no Mineirão.
Conforme o site globoesporte.com, a audiência durou cerca de quatro horas, e teve depoimento do próprio atacante Cristian Pavón, além da apresentação dos argumentos jurídicos do clube. A Conmebol também apresentou suas considerações sobre o episódio e a punição.
O painel arbitral é formado por três árbitros, sendo que um é indicado pela parte requerida (Conmebol), outro é sugerido pela parte requerente (Atlético), e esses dois escolhem o terceiro elemento, que vira o presidente do painel.
O Atlético entende que Pavón deixou de ser inscrito na Libertadores do ano passado pelo Boca Juniors por estar em final de contrato, além de ter seis jogos de suspensão. Caso tivesse sido inscrito pelo clube argentino, a pena já estaria cumprida.
A corte arbitral promete que a decisão saia antes de 18 de fevereiro, dia final para a inscrição de 45 jogadores na segunda fase da Copa Libertadores. O Galo estreia na competição contra o Carabobo, na Venezuela.
O caso
Após a classificação do Atlético nos pênaltis sobre o Boca Juniors, pelas oitavas de final da Copa Libertadores de 2021, o time argentino promoveu uma grande confusão nos corredores internos do estádio e acabaram por atingir seguranças do Galo.
Na confusão, bebedouro foi arremessado por jogadores do Boca Juniors, entre eles, Pavón que, entre os envolvidos, recebeu a pena mais pesada, de seis partidas em competições da Conmebol.
Membros da comissão técnica e os atletas do Boca foram em direção ao vestiário dos árbitros, porém, iniciou-se uma confusão com