O Atlético tinha tudo para brigar pelas primeiras colocações do Campeonato Brasileiro: o Galo tem o melhor ataque, 42 gols, é a segunda equipe que mais finalizou, 328 vezes, é o terceiro que mais fica com a posse de bola (54% em média por jogo) e o terceiro que mais troca passes (12.046). Apesar dos números positivos, há outros índices que têm pesado mais e distanciado o alvinegro das primeiras colocações: a campanha no returno e a pior defesa entre os 10 primeiros colocados.
Na segunda metade da disputa, o Atlético é o 14º, somando apenas nove pontos em 21 possíveis, com duas vitórias, três empates e duas derrotas, o que faz o time estacionar na sexta colocação. Apesar de melhorar o sistema defensivo, ele continua sendo uma preocupação. Dos 10 primeiros colocados, o alvinegro tem a pior defesa, com 31 gols sofridos (mesma quantidade do nono Fluminense), reflexo do alto número de gols levados no primeiro turno.
A Massa até chegou a se empolgar com a equipe antes da Copa do Mundo, quando foram disputadas 12 rodadas. O time chegou ao segundo lugar. No retorno da competição, houve uma acentuada queda de rendimento, justificada pelas saídas de atletas pós-Copa.
O tempo passou e quando todos achavam que o Atlético estava entrosado e que ia engrenar, novas atuações ruins, derrotas e a parada na sexta colocação. Com isso, as preocupações agora passam a ser outras. Se antes a distância para o sétimo colocado, o Cruzeiro, era de oito pontos, agora caiu pra cinco, fato que aumenta o alerta dos atleticanos para não deixar o rival se aproximar.