No auge de seus 38 anos, o zagueiro Réver é posto à prova da intensidade que o técnico Eduardo Coudet impõe nos treinos do Atlético, e não reclama por isso. Inclusive, para ele, para um clube de futebol ser vitorioso atualmente, é preciso focar na parte física, além da técnica e tática, mesmo que haja lesões de jogadores, não necessariamente ligadas ao tipo de treinamento.
Somente nesta pré-temporada, dois atletas se machucaram. O meia Matías Zaracho sofreu ruptura do ligamento e fratura no tornozelo esquerdo, enquanto, mais recentemente, o atacante Cristian Pavón sofreu lesão no adutor da coxa direita.
"Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O Coudet tem buscado treinar forte em todos os aspectos. Infelizmente, o Cristian sofreu uma lesão, mas que não tem nada a ver com o treino, para ficar claro. Perdemos uma peça muito importante, mas temos um elenco muito forte, que pode suprir essa ausência", afirmou Réver em entrevista coletiva.
Ele reafirmou que o trabalho do comandante argentino deve render frutos durante a temporada de 2023. "Estamos felizes com esse tipo de trabalho, porque o futebol precisa ser feito dessa maneira. Se o jogador for contar só com o talento, ele acaba ficando no meio do caminho. Às vezes, essas fatalidades acabam acontecendo", completou.
Até o momento, o Galo anunciou seis reforços. O capitão elogiou as chegadas. "Esses jogadores que chegaram foram pontuais, de muita qualidade e que o Coudet conhece. Se eles estão aqui, foram escolhidos a dedo", concluiu.