Quando deixou a Campina Grande, na Paraíba, Givanildo Vieira de Sousa não pensaria que se tornaria referência, tão pouco exemplo para tantos. E ainda mais no Brasil, país que deixou cedo para alavancar a sonhada carreira de jogador de futebol internacional. 

Mas, quis o destino que ele retornasse para colher os frutos de uma trajetória marcada por vitórias e boas ações. O atleta, comparado a super-herói, nunca fez tão grande o apelido que recebeu: Hulk, hoje aos 35 anos, além de artilheiro, é sinônimo de carinho com o torcedor, sendo ele do Atlético, clube que defende, ou não. 

Neste domingo (20), mais uma vez, as câmeras captaram um desses momentos que é de encher os olhos e o coração de carinho.Após a vitória do Atlético em cima do Flamengo, que deu ao Alvinegro o título de campeão da Supercopa do Brasil, Hulk parou para tirar inúmeras selfies com torcedores rubro-negros. Sorrindo, cumprimentou cada um que estava dependurado no beiral de proteção.

 

 

Um torcedor flamenguista, ávido por um momento com Hulk, tentou invadir o campo. A polícia segurou o rapaz. Mas Hulk pediu para esperar. O torcedor queria apenas um abraço com o ídolo. Hulk deu esse abraço nele. 

Depois a polícia trouxe um garotinho com um cartaz. “Hulk, me dá sua camisa”. O jogador conversou com ele e prometeu no vestiário entregar a camisa para o menino. Quando adentrou ao local, a polícia novamente chamou Hulk porque tinha um garoto cadeirante perto do vestiário do Flamengo querendo conhecê-lo. O Hulk foi lá e cumprimentou o menino. 

Em um ano de Copa do Mundo, em que os atuais ídolos do futebol brasileiro estão em descrédito, Hulk mostra que sim, com carinho, é possível conquistar o torcedor. Indiferente da camisa que se veste.

E sobre a seleção, o atacante, que já marcou 41 gols pelo Atlético, deixa o recado: "Enquanto tiver chance, vou estar trabalhando',