Deixou o Galo

Rodrigo Caetano voltará ao Atlético? Veja resposta do dirigente

Ex-diretor de futebol do Galo concedeu na tarde quarta-feira (21/2) uma entrevista coletiva para se despedir da torcida

Por Matheus Oliveira
Publicado em 21 de fevereiro de 2024 | 19:56
 
 
 
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Adeus ou até logo? Rodrigo Caetano voltou a Belo Horizonte, mas por pouco tempo. O ex-diretor de futebol do Atlético concedeu na tarde quarta-feira (21/2) uma entrevista coletiva para se despedir da torcida. O fim de um ciclo que pode ser apenas o primeiro pelo Galo.

O dirigente já levou a família para o Rio de Janeiro, onde, na última sexta-feira (16/2), começou a trabalhar como coordenador geral de seleções na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O auge de uma carreira como executivo. Seria, também, a última etapa dela?

"Sou jovem para a profissão, mas em relação à vida não sei", disse o dirigente, que, aos 53 anos, tem 21 dedicados aos bastidores do futebol. "Espero cumprir o ciclo da Copa do Mundo de 2026 para saber se volto um dia a trabalhar em clubes ou não", prosseguiu.

Caetano deixou claro, porém, que a preferência seria do Galo. "Eles (diretoria) já sabem. Não estou falando para colocar pressão no Vitão (Victor Bagy, novo diretor de futebol do Atlético). Voltaria não sei nem em que cargo, mas, obviamente, por toda a relação que tive aqui, a prioridade sempre vai ser o Galo."

Ao longo da entrevista, o novo coordenador de seleções destacou ter pelo Atlético um carinho especial, apesar de já ter trabalhado em outros grandes clubes: Grêmio, Internacional, Flamengo, Vasco e Fluminense.

"Eu estava no clube que talvez tenha sido minha maior identificação. Está sendo muito difícil, pelos laços emocionais. Meus filhos foram bem chateados para o Rio, mas tenho de dizer 'calma, é por um período, depois, quem sabe, a gente volta', porque marcou muito. O momento da alegria da minha família era ir aos jogos do Galo", contou, emocionado.

A O Tempo Sports, Caetano revelou do quê mais sentirá falta em Minas. "A coisa que mais gosto é a culinária. Não fui a boteco, porque não dá, mas fui a restaurantes e conheci o interior. Só não fui a Capitólio. A Tiradentes fui três vezes. Aprendi que vocês tratam as coisas como se fossem perto, mas tudo é longe, cara", brincou.

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