Em depoimento emocionado ao site The Players Tribune, o atacante Marcelo Moreno relembrou a passagem de sucesso vestindo a camisa do Cruzeiro e comentou sobre sua aposentadoria do futebol. 

Aos 37 anos, o boliviano resolveu pendurar as chuteiras neste ano e recebeu uma homenagem da diretoria celeste. No longo depoimento, Moreno destacou títulos defendendo a Raposa, como o bicampeonato brasileiro de 2024, que completou uma década neste ano, e atuações pela Seleção Boliviana de futebol.

Além disso, destacou aspectos como a importância da confiança no meio esportivo e o fato de, ainda hoje, ser o único atleta boliviano que conseguiu se tornar artilheiro da Libertadores da América, em 2008, usando o manto azul.

As passagens por Europa e outros times nacionais, como Flamengo e Grêmio, também são mencionadas. Em determinado trecho, Marcelo Moreno resume: "Foram 21 anos acumulando felicidade. Fui bom nisso, modéstia à parte. Felicidade faz barulho, sabe? Um chiado rápido da bola roçando na rede, ziiipt! — este só quem está perto tem o privilégio de ouvir. Depois um urro, um trovão que desaba dentro do campo, te abraça, ecoa pelo universo e pela eternidade. Felicidade também tem cor: ela é azul. Só azul como o céu. Ela é simples, mágica, inigualável. Felicidade pra mim é fazer gols". 

Em outro trecho, Moreno fala especificamente sobre sua relação com a camisa do Cruzeiro, clube pelo qual acumulou 147 jogos e 54 gols em três passagens diferentes. "Com a camisa do Cruzeiro, eu sentia fome. Marcava, fazia falta, batia pênalti, lateral, fazia gol de tudo quanto é jeito", declarou Moreno, demonstrando todo seu amor pela equipe cinco estrelas.