Titular no gol Cruzeiro desde o início do Campeonato Brasileiro, após a saída de Rafael Cabral para o Grêmio, o goleiro Anderson afirma estar "vivendo uma boa fase" com a camisa celeste. O camisa 12 assumiu a titularidade na partida de estreia da equipe na competição nacional, contra o Botafogo, no Mineirão. Desde então, foram 15 jogos disputados, sendo 11 pelo Brasileiro e quatro pela Sul-Americana, com 14 gols sofridos. 

"Graças a Deus, o momento do Cruzeiro é muito bom e o meu também. Fico feliz em estar contribuindo com a equipe e brigando na parte de cima da tabela", disse Anderson, em entrevista exclusiva para O Tempo Sports nesta sexta-feira (28 de junho). Desde que chegou ao clube, em 2023, essa é a maior sequência de jogos de Anderson como titular. "Sabia que teria a oportunidade e precisava treinar forte, até para conseguir uma sequência. Acho que, até aqui, tenho mais pontos positivos do que negativos", acrescentou.

Durante a entrevista, o goleiro também comentou sobre a disputa da titularidade com Cássio, o primeiro reforço da Raposa desde que o empresário Pedro Lourenço assumiu a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro, de Ronaldo Fenômeno. "Desde que surgiram os rumores, eu sabia que teria que aproveitar meu momento. Não adianta pensar no futuro e não viver o presente, sem demonstrar que posso estar ali (como titular). Vou me preparar ao máximo, mas essa decisão será do Seabra, é uma dor de cabeça dele", pontuou.

Anderson também negou ter sido informado pelo técnico Fernando Seabra ou por algum membro da diretoria de que Cássio assumirá a titularidade da equipe após a abertura da janela de transferências, em 10 de julho. O camisa 12 afirma estar seguro no trabalho que é realizado e diz ter confiança em Seabra, responsável por escolher os jogadores que iniciam as partidas. 

"Ele sempre fala olhando nos seus olhos. Quando acredita que tem algo a melhorar, que não está gostando, ele sempre chama para conversar. É um cara muito humilde, que tem um bom diálogo", destacou. Além da confiança na relação com o treinador, Anderson diz estar "mais à vontade" com o modelo de jogo de Seabra. "É um futebol ofensivo. Não são todos os treinadores que possuem coragem de assumir um estilo assim, bem jogado", finalizou.