O técnico Fernando Seabra analisou a derrota do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro, neste domingo, no Beira-Rio, por 1 a 0, para o Internacional. Diferente da campanha como mandante em que o Cabuloso soma 8 vitórias em 10 jogos, a equipe de Fernando Seabra chegou na sua sétima derrota, em 13 partidas.  

Seabra analisou a postura da equipe como visitante na competição e confirmou que a mudança no comportamento não parte da comissão técnica. “A gente sempre fala para os jogadores e trabalha os jogos para jogar fora de casa igual dentro de casa, então isso não vem da ideia do trabalho da comissão, isso vem das dificuldades que se coloca dentro do jogo”, explicou o comandante estrelado em entrevista coletiva após a derrota.  

O treinador destacou o seu ponto em relação ao questionamento. “Às vezes em razão das posturas dos adversários, que jogando em casa também buscam ter um pouco mais de iniciativa, correm um pouco mais de risco. Não acho que seja algo crucial, mas faz parte do contexto do jogo, acho que crucial é o nosso desempenho em relação a nossa competitividade”, pontou. 

Walace  

Outro ponto questionado pela torcida foi a não utilização do volante Walace na partida. O jogador, contratado no meio da temporada, é tido como titular da equipe, mas não foi acionado por Seabra.  

“O Walace está iniciando uma jornada esportiva. Jogou 90 minutos contra o Boca (Juniors), uma semana depois ele fez um jogo que atuou cerca de 80 minutos. Precisamos fazer essa progressão inicial com ele de pelo menos três partidas pelo menos, dando esse prazo de recuperação”, explicou.  

Exatamente na rodada 21, quando o Cruzeiro conheceu sua única derrota como mandante neste Brasileirão, Walace também não foi acionado pelo técnico estrelado, que recordou o episódio. 

“A minha ideia em relação ao Fortaleza era que ele entrasse no segundo tempo, nós estávamos perdendo o jogo e precisávamos de um time com soluções ofensivas naquele momento. Por circunstâncias do jogo ele acabou não entrando. E isso hoje se repetiu novamente. A minha ideia era de que ele entrasse hoje e tivesse uma minutagem controlada, porque se você inicia com o jogador é difícil controlar a minutagem dele. Ele como suplente você pode ter esse controle”, deu seu ponto de vista.