Usado nos últimos quatro jogos do Cruzeiro, o reconhecimento facial é considerado um sucesso por parte da administração do Mineirão, responsável pela implementação do sistema. Conforme o estádio, a leitura da biometria dos torcedores já atingiu 95% de assertividade.
A tecnologia é uma exigência da Lei Geral do Esporte para arenas com capacidade superior a 20 mil pessoas e passou a valer em junho de 2025, após dois anos de prazo para a implementação. Desde então, foram quatro partidas da Raposa com a novidade.
Diante de Grêmio e Juventude, pelo Campeonato Brasileiro, foram relatados diversos problemas, fazendo com que o estádio aplicasse alternativas para a entrada das pessoas. Já contra Ceará e CRB, o acesso por biometria facial atingiu níveis de excelência, conforme a Minas Arena.
“A tecnologia de biometria facial agiliza o acesso ao estádio e evita fraudes e cambismo na compra dos ingressos. O Mineirão já vinha trabalhando no sistema desde o ano passado, em uma amostragem de centenas de usuários, e precisávamos verificar sua aplicação em um público de milhares de torcedores, ajustado a partir do terceiro jogo”, destaca o gerente técnico do Mineirão, Otávio Goes.
No Mineirão, o sistema de reconhecimento facial foi desenvolvido pela equipe de inovação do próprio estádio e instalado nas 128 catracas. Após testes e do uso da tecnologia em entradas vendidas pela concessionária, o sistema foi estendido para todos os setores do estádio.
O uso do QR Code passou a ser utilizado apenas como contingência, o que representou menos de 5% nos dois últimos jogos. Respeitando o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e as próprias diretrizes da Lei Geral do Esporte, menores de 16 anos estão dispensados da biometria facial e acessam o estádio apenas com o QR Code.
O número de torcedores celestes regularizados já passa de 150 mil. O cadastro, necessário para a compra de ingressos, pode ser feito através do site socio.cruzeiro.com.br/suacara.