Conforme acordo firmado na Justiça em novembro de 2020, o Cruzeiro deve iniciar, nos próximos dias, o pagamento de uma dívida de R$ 11.201.556,94 com a Minas Arena, consórcio que administra o Mineirão. A quantia foi dividida em 96 parcelas (cerca de R$ 116 mil cada) com abatimento previsto para julho deste ano.

A quitação da dívida foi homologada na 32ª Vara Cível de Belo Horizonte e pôs fim à disputa jurídica entre as partes, que se arrastava desde a gestão de Gilvan de Pinho Tavares. Cruzeiro e Minas Arena chegaram a um entendimento extremamente vantajoso ao time celeste, que viu um débito que ultrapassava os R$ 32 milhões diminuir para menos de um terço.

Entenda

A polêmica começou em 2013, quando Gilvan passou a não pagar algumas despesas operacionais dos jogos do time, por entender que o rival Atlético tinha privilégios em alguns eventos, como na final da Copa Libertadores de 2013.

SAF

Desde que Ronaldo Nazário adquiriu 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), entre o final do ano passado e este, o ex-jogador critica a gestão da empresa e os altos custos. Em algumas oportunidades, ele mandou a equipe profissional atuar na Arena Independência.

Um dos assuntos do momento, inclusive, é a construção de um estádio para o clube. Betim, na região Metropolitana de Belo Horizonte, ofereceu ao Fenômeno condições de um empreendimento na cidade. "Tem muita coisa boa que vai acontecer. Temos muita coisa pra fazer, mas não podemos contar tudo. Estamos trabalhando muito e tenho certeza que vamos escolher a melhor opção para o torcedor celeste", falou.